O Doador de Memórias - baseado no livro de Lois Lowry ( https://www.youtube.com/watch?v=heQvHKNZgLA ) , o filme conta a história de um mundo perfeito, onde todo mundo é feliz. A comunidade tem um homem com função de receptor, que tem consciência das mazelas do mundo. Ao completar 18 anos, Jonas é escolhido para o cargo e recebe memórias do que é real. Então o jovem entra em contato com sua própria existência. E descobre cada sentimento desde o amor a dor. Será que a humanidade está preparada pra viver em um mundo controladoramente perfeito? Será que não temos muito que nos autoaperfeiçoar, para pelo menos atingirmos o autodomínio tão distante em nosso dia a dia?
domingo, 17 de maio de 2015
sábado, 16 de maio de 2015
Liberdade
O tema é sobre algo bastante óbvio e simples... o único problema é que anda meio esquecido nesses dias, em quase todos os países do planeta, que colocam em primeiro lugar o crescimento econômico a qualquer custo, de qualquer maneira.
Não se trata de simplesmente julgar ou criticar, é apenas constatação, pois os resultados desta aberração estão por aí, à vista de todos que têm olhos para ver. A ilusão gerada pelos apelos do mundo material desvirtuou os valores imutáveis das leis naturais e gerou uma sociedade cada vez mais desigual, acuada, apavorada e manipulada. A globalização atual, com sua informação instantânea, inexoravelmente se encarregou de tornar esta realidade onipresente, atingindo praticamente todos os seres humanos, de norte a sul, de leste a oeste.
A maioria das pessoas encontra-se envolvida, sobretudo nas grandes cidades, numa roda-viva extenuante e competitiva que é aceita naturalmente em nome de um inabalável desejo de bens de consumo, estimulado e propalado incessantemente por todos os meios de comunicação, igualmente alucinados em bombardear com seus spots publicitários todos os clientes potenciais, conseguindo frustrar - chegando assim a marginalizar - a maioria dos indivíduos de baixa renda, incapazes de participar da festança consumista. Chegamos ao ponto em que o condicionamento externo sofrido pelos seres humanos está tão forte e impede a grande maioria de ser efetivamente dona de sua própria vida.
Este é, infelizmente, o quadro geral que nos cerca; freqüentemente percebemos que esta é - via de regra - "entregue" a velhas instituições, seitas ou grupos cristalizados, dogmáticos e/ou pautados por escusos interesses financeiros. Parece que pelo fato de ir à igreja, no templo ou no salão está praticamente resolvido.
Iceberg, as poderosas montanhas flutuantes de gelo... é como uma percepção bem forte, lembrando-me que o que se vê dele, a famosa ponta, representa somente uma pequena parte do todo, que está escondido debaixo da superfície. Se olharmos bem, veremos assim, na mídia, sem parar, sempre aquelas mesmas pessoas, figurinhas carimbadas que se tornam - por incrível que pareça - formadoras de opinião perante o grande público com seu comportamento ostensivo, massificante e vazio.
Trata-se somente da ponta do iceberg!
Mas estamos chegando cada vez mais perto do ponto de mutação.
O ver, o ouvir já não bastam... permitem somente apreciar a ponta do iceberg...
Precisamos SENTIR, captar os sinais que estão por toda parte para nos ajudar.
Existem inúmeras pessoas - a base do iceberg - que já passaram pela ilusão do aspecto material e estão se tornando, ou já se tornaram, Donos de si mesmas.
Percorrem um caminho precioso que não tem volta e que, trilhado com perseverança, leva todos à libertação das amarras que prendiam, prescindindo definitivamente da opinião dos outros, seja quem forem, ampliando o horizonte da realização pessoal que gera paz e harmonia e que cativa a todos com seu exemplo de vida simples, centrada, amorosa e produtiva.
Sua qualidade de vida é ponto alto; já sabem que o importante é realizar um serviço inspirado e que tenha a ver com sua forma de vida e não qualquer trabalho enfadonho, mas muito bem remunerado. Vivem perto ou realizam o serviço em sua casa, utilizando a contento os meios tecnológicos disponíveis hoje em dia. Cuidam também de manter o veículo físico em forma com os exercícios apropriados e sabem que a beleza exterior é sempre um reflexo da interior. Não acompanham mais as opressivas tendências midiáticas e sim escutam os sinais da consciência suaves e certeiros.
São pessoas mais serenas, calmas e sabem que são as únicas responsáveis por suas vidas, suas situações de momento, sabem que o que semearam irão obviamente colher um dia. Consideram-se eternos aprendizes e conseguem entender a fundo o conceito de Unidade, sem julgar os semelhantes, mesmo os que ainda não perceberam a necessidade de despertar.
Essas pessoas são avessas a aparecer, a ficar em destaque, mesmo que saibam se portar serenamente diante dos holofotes quando for preciso. Preferem o serviço anônimo e sabem que tudo que estão realizando é também em beneficio próprio, e não pra receber confetes. Alimentam-se do momento presente, o único que há, e vivem bem com o que têm, exatamente no lugar em que se encontram, sabendo agradecer pelas bênçãos recebidas.
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